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Rio de Janeiro

Bombom, bolo e feijão envenenados: relembre outros casos de mortes

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, que teria sido envenenado ao comer um brigadeirão preparado pela namorada.


Foto: O Globo

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, que teria sido envenenado ao comer um brigadeirão preparado pela namorada. O corpo do homem, de 45 anos, foi encontrado em estado de decomposição no apartamento onde morava. A companheira, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, é a principal suspeita do crime.

Apesar de chocante, o caso não é único. Nos últimos anos, histórias que envolvem comida e veneno chocaram o país. Autores usam bolo de pote, bombons e até feijão para cometer seus crimes. Relembre alguns desses casos:

Dívida e trufas

Em novembro do ano passado, a polícia do Rio prendeu uma mulher suspeita de dar trufas envenenadas para dois homens com quem tinha dívida de R$ 3 mil. Ela pegou o dinheiro emprestado com funcionários de uma oficina mecânica e, sem conseguir devolver o valor, tentou matá-los.

Tatiana de Souza Porto é servidora pública e dona de um restaurante chamado Delícias da Tati. As vítimas eram clientes do estabelecimento e acabaram formando uma amizade com a autora.

Quatro pessoas comeram os bombons. Uma delas passou mal, teve uma parada cardiorrespiratória e ficou 13 dias internada na UTI.

Bombons envenenados no aniversário

A cuidadora de idosos Lindaci Viegas Batista de Carvalho morreu após comer bombons envenenados no dia do seu aniversário. A suspeita do crime é Susane Martins da Silva, que na época namorava o ex de Lindaci, de quem tinha ciúmes. O caso aconteceu em maio de 2023.

Lindaci recebeu os bombons e um buquê, sem remetente, no salão de beleza em que trabalhava. A vítima morreu pouco após ingerir o doce. Antes de dar entrada no hospital, ela chegou a avisar para amigas que estava passando mal. "Eu tô tontinha", disse em uma das mensagens.

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Avó e pai mortos com bolo

Outro crime que chocou o país foi o duplo homicídio de Leonardo Pereira Alves e Luzia Alves, pai e avó do ex-namorado da advogada Amanda Partata Mortoza.

Amanda ofereceu um bolo de pote contaminado aos familiares do ex, motivada pelo sentimento de rejeição após o término do relacionamento, que durou um mês. Tudo aconteceu durante um café da manhã com pão de queijo, biscoitos, suco e bolos de pote de uma famosa doceria da capital goiana.

A advogada foi denunciada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) e indiciada pela Polícia Civil de Goiás. Conforme a denúncia, não há dúvidas de que a advogada é a responsável pelas mortes de Leonardo e Luzia. Ela nega.

Segundo a polícia, a mulher comprou o veneno pela internet. A substância seria potente o suficiente para matar várias pessoas.

Chumbinho no feijão

Cíntia Mariano Dias Cabral, de 49 anos, é acusada de matar Fernanda Carvalho e tentar matar Bruno Carvalho Cabral, um adolescente de 16 anos, filhos do então namorado da autora.

Fernanda morreu em março de 2022, após um almoço com o pai e a madrasta. Já em maio do mesmo ano, Bruno foi internado com sintomas de intoxicação. Laudos periciais apontaram a existência de chumbinho, um conhecido veneno de rato, no feijão servido por Cíntia para o adolescente. Após a descoberta, o corpo de Fernanda foi exumado e as análise concluíram que ela também foi envenenada.

Cíntia foi presa logo após o atentado contra Bruno e será submetida a júri popular.

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