O Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IPH-UFRGS) levanta dúvidas sobre a cota de inundação do Guaíba, em Porto Alegre, ser de 3 metros. O motivo é a troca do local de instalação da régua que mede o curso do manancial.
A cota de inundação considerada pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul é de 3 metros. Ela foi estabelecida com base na régua de medição instalada no antigo ponto do Cais Mauá. No dia 2 de maio, o sensor automático parou de funcionar. A régua foi substituída e um novo aparelho foi instalado no dia 4, mas a 2,5 km do dispositivo anterior.
Para os pesquisadores do IPH, conforme nota técnica divulgada, durante a elevação e o pico do Guaíba, a declividade da linha d'água na região pode ter chegado a até 15 cm/km. "Consequentemente, houve diferença de níveis entre esses locais no momento da instalação da nova régua", diz trecho do documento.
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Outra observação dos especialistas do IPH é que esta é uma observação positiva, caso confirmada. Os 3 m observados para cota de inundação no ponto de medição antigo é um valor mais elevado no local da nova régua instalada.
As previsões do IPH para o Guaíba levam em conta atualmente a referência oficial da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) o que, conforme o instituto, não afeta as análises.
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