Israel tem a própria interpretação da decisão da Corte Internacional de Justiça e, de acordo com uma declaração conjunta do Ministério das Relações Exteriores e do Conselho de Segurança Nacional israelenses, o país "não conduziu e não conduzirá operações militares na área de Rafah que possam levar à destruição da população civil palestina, no todo ou em parte".
Em outras palavras, as autoridades israelenses pretendem continuar lutando em Rafah. Na manhã deste sábado (25/5), o exército israelense já estava bombardeando essa região localizada ao sul do enclave palestino.
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No entanto, Israel indicou que pretende cumprir as diretrizes da Corte Internacional de Justiça em Haia, permitindo a passagem de ajuda humanitária, especialmente pelo terminal de Rafah, além de tomar todas as precauções possíveis para minimizar os danos à população civil.
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