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Paulo Cappelli

Derrite: "Lula apunhalou coração do projeto que põe fim às saidinhas"

Relator do projeto de lei que põe fim às saidinhas nos presídios, o deputado federal Guilherme Derrite afirma que Lula “apunhalou o coração” do texto aprovado pelo Congresso Nacional.


Foto: Metrópoles

Relator do projeto de lei que põe fim às saidinhas nos presídios, o deputado federal Guilherme Derrite afirma que Lula “apunhalou o coração” do texto aprovado pelo Congresso Nacional. Atual secretário de Segurança Pública de São Paulo, ele acredita que o parlamento derrubará o veto do presidente na semana que vem e retomará o a versão original.

“O veto de Lula, que manteve a saída de detentos para ‘ressocialização’, apunhalou o coração do projeto. O argumento é que uma minoria que não volta para os presídios, cerca de 5%, não pode prejudicar os demais. Mas, se você parar para pensar, 5% é muito. Na última saidinha de Natal, quando foram liberados 57 mil presos, 2.741 bandidos permaneceram nas ruas do país”, diz Derrite.

O ministro da Justic?a e Seguranc?a Publica Ricardo Lewandowski faz pronunciamento sobre prisa?o de foragidos do Sistema Penitenciario Federal de Mossoro 3

Para o ministro Lewandowski, fim das saidinhas "viola o princípio da dignidade humana" BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

PMs O governador Tarcísio de Freitas e o secretário Guilherme Derrite

Tarcísio e Derrite são favoráveis ao fim das saidinhas Governo do Estado de São Paulo/Divulgação

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Cerca de 5% dos detentos beneficiados pelas saidinhas não retornam aos presídios Reprodução

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Lula vetou trecho do texto aprovado pelo Congresso Nacional Reprodução

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A votação do Congresso Nacional, que poderá retornar com o texto original das saidinhas, ocorrerá na próxima terça-feira (28/5). A sessão conjunta contará com a presença tanto de deputados quanto de senadores.

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“Dignidade humana”

Para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o fim das saidinhas “viola o princípio da dignidade humana”.

“Vetamos a proibição de visitas à família em datas especiais, como Páscoa e Dia das Mães. Porque essa proibição atenta contra valores fundamentais da Constituição e contra o princípio da dignidade da pessoa humana”, argumentou o ministro.

 

Metropoles

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