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Vídeo: votação de escolas cívico-militares tem confusão na Alesp

São Paulo – Um grupo de manifestantes entrou em conflito com a Polícia Militar na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), nesta terça-feira (21/5), durante a discussão para votar o projeto das escolas cívico-militares, enviado pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).


Foto: YouTube

São Paulo – Um grupo de manifestantes entrou em conflito com a Polícia Militar na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), nesta terça-feira (21/5), durante a discussão para votar o projeto das escolas cívico-militares, enviado pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Ao menos três pessoas invadiram o plenário da Alesp no início da tarde, por volta das 16h, em protesto ao projeto. Os manifestantes foram retirados à força pela PM (vídeo abaixo).

Do lado de fora do plenário, na entrada reservada aos deputados, outros manifestantes, estudantes em sua maioria, entraram em confronto com os policiais. A PM soltou spray de pimenta sobre eles e montou barricadas para impedir novas tentativas de invasões.

O Metrópoles presenciou dois manifestantes sendo levados pela PM. Procurada, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) não informou para onde eles foram levados e nem se outras pessoas foram detidas.

Em nota, a Alesp disse que os manifestantes foram “apresentados à Polícia Civil”.

“Na tarde desta terça-feira (21/5), alguns manifestantes tentaram invadir o plenário Juscelino Kubitscheck da Assembleia Legislativa de São Paulo. Os invasores foram contidos pela Polícia Militar e apresentados à Polícia Civil”, diz o texto.

Na semana passada, a audiência pública sobre as escolas cívico-militares foi marcada por tensão entre manifestantes favoráveis e contrários ao projeto. A proposta deve ser votada ainda nesta terça-feira e precisa de um mínimo de 48 votos dos deputados.

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O que diz o projeto

De acordo com o projeto, o programa de escolas cívico-militares poderá ser implantado na rede pública de ensino fundamental, médio ou educação profissional, tanto em unidades já construídas quanto em escolas novas. Além de escolas estaduais, colégios das redes municipais também podem optar por aderir ao programa.

O governo deverá fazer uma seleção dos colégios que podem passar pela mudança com base em quatro critérios. O primeiro deles é a aprovação da militarização entre os membros da comunidade escolar.

Segundo o projeto, uma consulta pública deve ser feita para avaliar se a população diretamente envolvida com a escola aprova a alteração.

Também serão considerados para a mudança os índices de vulnerabilidade social, frequência e rendimento escolar observados na escola.

A ideia é que o programa seja direcionado a escolas com índices de rendimento inferiores à média estadual. Como mostrou o Metrópoles, a gestão Tarcísio também mira implementar o projeto em escolas com casos de violência.

Metropoles

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