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Maitê Claudino de Freitas, de 3 anos, foi atingida 2 vezes. Mãe pede ajuda para comprar produtos de higiene, alimentos e uma cadeira de rodas para continuar o tratamento da criança. A família de Maitê Claudino de Freitas, de 3 anos, baleada durante o tiroteio em Seropédica no mês passado, fez um apelo para conseguir recursos a fim de continuar o tratamento da criança. Nesse confronto também foram atingidos o irmão e a mãe de Maitê, e morreu o estudante Bernardo Paraíso."Ela precisa de uma cadeira de rodas", disse a mãe, Rosiane. "Há necessidade de ainda de alimentos e de produtos de limpeza e de higiene", emendou.Maitê Claudino de Freitas e a mãe, RosianeReprodução/TV GloboTambém de acordo com Rosiane, Maitê aguarda ser chamada pelo Centro Internacional Sarah de Neurorreabilitação e Neurociências (Rede Sarah), mas não há vagas. "Ela está mexendo um pouco as perninhas, mas vai precisar muito de fisioterapia", pontuou a mãe.Enquanto isso, Maitê faz 1 sessão de fisioterapia semanal no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, unidade em que ficou internada por 22 dias, mas que não é referência em reabilitação. Maitê foi baleada 2 vezes. Um projétil ficou alojado na região cervical, e o outro entrou pelo ombro esquerdo e parou na região do tórax, mas de raspão. Rosiane levou 1 tiro na perna esquerda, e o irmão de Maitê, Daniel, de 1 ano, foi atingido no joelho esquerdo.O episódio violento vitimou o universitário Bernardo Paraíso, de 24 anos. O estudante estava em frente a um supermercado quando o confronto começou. O rapaz, ferido por 3 disparos, morreu no local. Ele tinha o sonho de ser biólogo e estava prestes a terminar o curso de ciências biológicas na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). A graduação seria no fim deste ano.O que dizem as autoridadesA Prefeitura de Duque de Caxias, responsável pelo Adão Pereira Nunes, informou que Maitê foi agendada para acompanhamento ambulatorial de fisioterapia, neurocirurgia e ortopedia na unidade, enquanto aguarda resposta de solicitação, encaminhada pela equipe do CTI pediátrico à Rede Sarah."A direção do hospital esclarece que a Rede Sarah tem uma demanda própria, sem que a Secretaria Municipal de Saúde tenha gerência sobre isso, sendo necessário aguardar a resposta à solicitação feita e protocolada", respondeu.A Rede Sarah não tinha se manifestado até a última atualização desta reportagem.