O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), disse neste sábado (1º/2) que a Casa “vai ajudar” a agenda do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O congressista afirmou, no entanto, que os senadores querem poder opinar sobre as medidas.
“A agenda que foi eleita na última eleição, foi a agenda apresentada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nenhum senador, nenhuma senadora, tem a autoridade de atrapalhar a agenda do governo”, declarou Alcolumbre depois de sua vitória na eleição do Senado. Alcolumbre recebeu 73 dos 81 votos da Casa.
E completou: “O governo terá sua agenda totalmente respeitada, aliás, nós vamos ajudar na agenda do governo no que couber ao Parlamento. Mas nós queremos o direito de dizer que: nós concordamos com isso ou não concordamos com aquilo”.
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O que aconteceu?
- Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) foi eleito neste sábado (1º/2) para um mandato de dois anos no comando do Senado.
- A posição do senador é de mais independência em relação ao governo Lula do que foi seu antecessor, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
- O parlamentar recebeu amplo apoio da Casa, que uniu o PL, de Jair Bolsonaro (PL), e o PT, de Lula, em torno de sua candidatura.
- Eleito, Alcolumbre disse que vai trabalhar em coesão tanto com o governo quanto com quem pensa diferente da gestão petista.
Alcolumbre disse que também vai cobrar o respeito àqueles que pensam diferente e que quer construir pontes, que segundo ele, “estão sendo destruídas”.
“Nós vamos trabalhar lado a lado, apoiando a agenda do governo, apoiando a agenda do Brasil, e pedindo a independência e a autoridade de senadores que pensam diferente, que são de partidos diferentes, e que eu tenho convicção absoluta que cada um com os seus conhecimentos em uma determinada área pode ajudar a colaborar com a agenda do Brasil e do governo federal”, declarou.
“Quero ser uma ponte. Infelizmente, e eu percebo isso, as pessoas estão destruindo as pontes. E a gente tá ficando sem uma ponte de diálogo pra gente sentar numa mesa com civilidade e ouvir a opinião contrária sem ter que agredir, sem ter que ofender sem ter que atacar. Ao contrário, a gente pode sugerir, melhorar, orientar para que as coisas aconteçam da melhor maneira possível”, finalizou.
O presidente do Senado disse que a Casa não vai só dizer sim ou não para as propostas que chegarem.
“Vamos apoiar as coisas certas, corrigir os erros e ajudar enquanto poder Executivo para que o poder Legislativo possa imprimir e empreender a sua agenda com a participação efetiva Não só dizendo só sim ou não”, declarou.
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